Enquanto a chuva
Escorrer na minha vidraça
E furar o telhado
Daquele farrapo de homem
que além passa,
Enquanto o pão
Não entrar com a justiça
Lado a lado
Mão a mão,
Nem Jesus vem
Andar pelos caminhos onde
os outros vão.
Um dia
Quando for Natal
(E já não for Dezembro),
E o mundo for o espaço
Onde cabe
Um só abraço
Então,
Jesus virá
E será
À flor de tudo
O Redentor Universal.
Quando o Homem quiser, será Natal!
Manuel Sérgio
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