domingo, 26 de abril de 2020
domingo, 19 de abril de 2020
domingo, 12 de abril de 2020
sábado, 11 de abril de 2020
terça-feira, 7 de abril de 2020
Ana Paula Vaz Serra
O lápis que deixou de escrever…
O lápis que deixou de escrever cartas de
amor
Viu vencido o seu desejo de ser correspondido
Nele jaz, bem fundo, o fulgor
Que um dia quis ver renascido
Das entranhas que definham
A cada dia que passa
Os seus sentidos adivinham
Um amanhã cheio de graça
Onde se observam notas musicais
Dançando ao som de belas sinfonias
Que fazem lembrar marchas nupciais
Enterrando as suas agonias.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Viu vencido o seu desejo de ser correspondido
Nele jaz, bem fundo, o fulgor
Que um dia quis ver renascido
Das entranhas que definham
A cada dia que passa
Os seus sentidos adivinham
Um amanhã cheio de graça
Onde se observam notas musicais
Dançando ao som de belas sinfonias
Que fazem lembrar marchas nupciais
Enterrando as suas agonias.
Ana Paula Vaz Serra (28/03/2020)
Kathleen O ' Meara
CURAR
E as pessoas ficaram em casa
E leram livros e ouviram música
E descansaram e fizeram exercícios
E fizeram arte e jogaram
E aprenderam novas maneiras de ser
E pararam
E ouviram mais fundo
Alguém meditou
Alguém rezava
Alguém dançava
Alguém conheceu a sua própria sombra
E as pessoas começaram a pensar de forma diferente.
E as pessoas curaram.
E na ausência de gente que vivia
De maneiras ignorantes
Perigosos, perigosos.
Sem sentido e sem coração,
Até a terra começou a curar
E quando o perigo acabou
E as pessoas se encontraram
Eles ficaram tristes pelos mortos.
E fizeram novas escolhas
E sonharam com novas visões
E criaram novas maneiras de viver
E curaram completamente a terra
Assim como eles estavam curados.
(Kathleen O ' Meara, escrito
em 1839)
Foto: Município de Braga
segunda-feira, 6 de abril de 2020
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Subscrever:
Mensagens (Atom)