quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Apuro os sentidos... e vejo...
Mas vejo apenas o que os meus olhos querem ver.
Vejo a paz na confusão, a bondade em cada não!
Ouço, ouço apenas melodias.
Transformo gritarias, buzinas e correrias,
em suaves passos, em músicas e seus compassos!
Sinto, sinto a solidão no olhar da multidão
e transformo-a num sorriso de gratidão!
Apuro, com o olfato, o odor de um cato…
Sim, porque disso sou capaz
e tudo o resto fica para trás.
E toco um mundo novo, mudo-o.
O mal é apenas algo um pouco temível
mas, com a voz da razão,
cabe-me na palma da mão
e jamais me tocará o coração.
Assim, vou mais além,
Olho-me, sinto, cheiro-me e ouço
Como nunca o fez ninguém…
Ana Paula Costa
segunda-feira, 27 de abril de 2015
domingo, 26 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
Menina que passa
Vinha cansada de tudo
De tantos caminhos
Tão sem poesia
Tão sem passarinhos
Com medo da vida
Com medo de amar
Quando na tarde vazia
Tão linda no espaço
Eu vi a menina
Que vinha num passo
Cheio de balanço
Caminho do mar
Vinicius de Moraes
De tantos caminhos
Tão sem poesia
Tão sem passarinhos
Com medo da vida
Com medo de amar
Quando na tarde vazia
Tão linda no espaço
Eu vi a menina
Que vinha num passo
Cheio de balanço
Caminho do mar
Vinicius de Moraes
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Sexto sentido
Se não te cheiro
nem te toco
nem te ouço
nem te vejo
nem te digo
porque te penso?
Maria José Meireles
nem te toco
nem te ouço
nem te vejo
nem te digo
porque te penso?
Maria José Meireles
quarta-feira, 22 de abril de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
Celeiro
Nunca partirei
se não guardar
a casa
no alforge
João Manuel Ribeiro,
Trajectória Inconsútil do Desejo
se não guardar
a casa
no alforge
João Manuel Ribeiro,
Trajectória Inconsútil do Desejo
segunda-feira, 20 de abril de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Curiosidades
O toque identificável dos telemóveis Nokia, ou Nokia tune, é uma frase melódica de uma composição intitulada Gran Vals, do compositor espanhol Francisco Tárrega (1852-1909).
Certamente, Tárrega nunca imaginaria que essa melodia, composta em 1902, passasse a ser ouvida em todo o mundo, aproximadamente 1,8 biliões de vezes por dia, cerca de 20000 vezes por segundo!
sábado, 18 de abril de 2015
Amanhã
Já bebi deste dia o luar
já dele consumi o calor
olhei os campos, jardins deste verde mar
e do céu guardei todas as flores.
Não creio que se acabe a minha fortuna
nem que o jardim não volte a florir.
Amanhã volto a beber luar
e o verde mar não terá fim.
Creio no poder das ondas
e na imensidão do céu infinito
na luz das estrelas e no amor.
Amanhã voltarei a beber luar
as flores do meu jardim voltarão a crescer
e o abraço que ontem não tive
terei amanhã.
(Poema de Céu Cruz)
já dele consumi o calor
olhei os campos, jardins deste verde mar
e do céu guardei todas as flores.
Não creio que se acabe a minha fortuna
nem que o jardim não volte a florir.
Amanhã volto a beber luar
e o verde mar não terá fim.
Creio no poder das ondas
e na imensidão do céu infinito
na luz das estrelas e no amor.
Amanhã voltarei a beber luar
as flores do meu jardim voltarão a crescer
e o abraço que ontem não tive
terei amanhã.
(Poema de Céu Cruz)
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Paz...
Hoje
quero
deitar a minha cabeça
no teu colo
peço que
a afagues
com as tuas mãos
divinas.
Ensina-me
uma oração
que cure as dores da alma
e dá-me
somente um pouco
da tua paz
que não a quero toda.
Música: Elza Seixas
Poema: Maria José Meireles
quero
deitar a minha cabeça
no teu colo
peço que
a afagues
com as tuas mãos
divinas.
Ensina-me
uma oração
que cure as dores da alma
e dá-me
somente um pouco
da tua paz
que não a quero toda.
Música: Elza Seixas
Poema: Maria José Meireles
quinta-feira, 16 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Céu enfim azul
Estou das tuas mãos
porque foram as únicas
capazes de me lerem
no sentido das nuvens
ou do céu enfim azul
e não me quero noutras
por enquanto.
Maria José Meireles
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Poesia
Em nome da tua ausência
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei.
Sophia de Mello Breyner Andresen (1ª ed, Lisboa, Moraes Editores, 1972), in Obra Poética(Caminho, 2010)
Óleo s/ tela:White House in Sunshine, Ravello, Italy, por ©Margaret Barnard
Construí com loucura uma grande casa branca
E ao longo das paredes te chorei.
Sophia de Mello Breyner Andresen (1ª ed, Lisboa, Moraes Editores, 1972), in Obra Poética(Caminho, 2010)
Óleo s/ tela:White House in Sunshine, Ravello, Italy, por ©Margaret Barnard
segunda-feira, 6 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Poesia
Intervalo
Ela não tem depressão
porque ele partiu
mas porque ainda não chegou
outro.
Ela tem depressão essencial
para criar.
(Maria José Meireles)
Ela não tem depressão
porque ele partiu
mas porque ainda não chegou
outro.
Ela tem depressão essencial
para criar.
(Maria José Meireles)
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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